26 frutas nativas da Amazônia Brasileira

26 frutas nativas da Amazônia Brasileira


Encantar-se com a diversidade da Amazônia é inevitável. Neste post, nós vamos revelar a riqueza do bioma que nos presenteia com sabores verdadeiramente únicos. Não é por acaso que a culinária amazônica se destaca como uma das mais especiais do planeta. Nesta jornada, apresentamos frutos que surpreendem com suas consistências variadas e sabores que oscilam entre o adocicado e o azedinho, desafiando até mesmo a habilidade de descrevê-los. Um exemplo intrigante é o cubiu, muitas vezes descrito como um fruto com gosto de leite fermentado, sem açúcar.

Acompanhe-nos nesta exploração dos tesouros frutíferos da Amazônia!

 

Abiu

Abiu

Fruto do abieiro, repleto de fibras, vitaminas e sais minerais. Reconhecido por sua doçura, é comum nos quintais amazônicos. Suas folhas são utilizadas na medicina popular para tratar diversas condições, como anemia, disenteria e desnutrição.

 

Açaí

Açaí

Extraído de uma palmeira típica da Amazônia, este fruto roxo é inquestionavelmente o mais apreciado na região, especialmente no Pará. Além de ser uma fonte de energia, o açaí é consumido como suco e incorporado em vitaminas e sorvetes em outras partes do Brasil. No Norte do país, é comum consumi-lo puro, acompanhado de farinha de mandioca ou tapioca e peixe frito nas refeições diárias.

 

Ajuru

Ajuru

Conhecido por vários nomes, como cajuru e guajuru, o ajuru é um fruto de casca vermelha rosada, polpa branca e sabor adocicado que lembra maçã. Além de ser apreciado pelos humanos, é uma alegria para várias espécies de pássaros, tornando-se útil para o plantio em áreas de preservação permanente.

 

Araçá-boi

Araçá-boi

Com formato arredondado e cor amarela quando maduro, o Araçá-boi é aromático, levemente doce e ácido. Pertencente à mesma família da goiaba, é consumido in natura e utilizado na preparação de doces e bebidas. Suas folhas servem como corante, e as raízes são empregadas no tratamento de doenças como a diarreia.

 

Babaçú

Babaçú

Comum em áreas de terra firme, a planta do babaçu produz frutos de sabor amendoado, amplamente comercializados para extração de óleo. Suas folhas são utilizadas em chás e artesanato, enquanto o caule contribui para a construção de casas típicas da Amazônia, e o broto proporciona um palmito de alta qualidade.

 

Bacaba

Bacaba

Palmeira nativa da Amazônia, o bacaba é semelhante ao açaí e utilizado na produção de vinho. Rico em proteínas e carboidratos, é consumido nas refeições diárias e oferece uma fonte poderosa de energia.

 

Bacuri

Bacuri

Proveniente do bacurizeiro, o bacuri amadurece entre janeiro e junho, apresentando uma polpa branca e adocicada, rica em potássio, cálcio e ferro. Além do consumo in natura, é utilizado em sucos, geleias, sorvetes e sobremesas.

 

Biribá

Biribá

Nativo da Amazônia, o biribá tem casca amarelada e polpa branca, suculenta e adocicada. Altamente apreciado na região, é conhecido por vários nomes, como fruta do conde e graviola brava, sendo facilmente encontrado nos mercados locais.

 

Buriti ou Miriti

Buriti ou Miriti

Crescendo em locais úmidos, o buritizeiro produz frutos cobertos por escamas castanho-avermelhadas, com sementes ovais e amêndoas comestíveis. Além de fornecer óleo, suas partes são utilizadas na produção de vinhos, sorvetes, cremes e licores, enquanto os braços do miritizeiro são empregados em artesanato.

 

Camapú

Camapú

Também conhecido como physalis, o camapú é um fruto esverdeado de consistência semelhante ao tomate, com sabor doce e ácido. Além de seus benefícios à saúde, como estímulo à produção de neurônios, é considerado eficaz no combate à obesidade, colesterol e doenças neurodegenerativas e inflamatórias.

 

Camu-camu

Camu-camu

Este pequeno fruto possui o mais alto teor de vitamina C do mundo, lembrando levemente a acerola. Encontrado às margens dos rios amazônicos, é apreciado in natura e utilizado em sucos, geleias, sorvetes e outros doces, oferecendo não apenas vitamina C, mas também fibras e proteínas.

 

Castanha do Pará

Castanha do Pará

Protegida por lei, a castanheira produz um dos frutos mais apreciados globalmente. A castanha do Pará, encontrada dentro de ouriços, é rica em proteínas e minerais, com concentração notável de selênio. Seu óleo é amplamente utilizado na fabricação de cosméticos.

 

Cubiu

Cubiu

Com um sabor intrigante, o cubiu é um fruto raro, muitas vezes comparado ao gosto de um leite fermentado sem açúcar. Além de seu apelo gastronômico, é rico em nutrientes como ferro, fósforo, fibras, proteínas, vitaminas e sais minerais, sendo reconhecido como um fruto medicinal.

 

Cupuaçu

Cupuaçu

Este fruto, com aroma único e marcante, apresenta uma polpa branca e é amplamente utilizado na produção de cremes, sorvetes e, notavelmente, chocolate, substituindo o cacau em algumas instâncias.

 

Graviola

Graviola

Também conhecida como jaca do Pará, a graviola possui um sabor descrito como uma combinação de morango e abacaxi com toques cítricos. Além de sua aplicação em cremes, sucos e sorvetes, a graviola é reconhecida por seus potenciais benefícios à saúde, como auxílio no tratamento de câncer, inflamações, diabetes e hipertensão.

 

Guaraná

Guaraná

O guaraná, fruta amazônica, é conhecido por suas sementes usadas na produção do popular refrigerante. A planta, Paullinia cupana, cresce em climas úmidos e solos ricos. Suas sementes, ricas em cafeína, teobromina e teofilina, oferecem benefícios como aumento de energia e antioxidantes para a saúde cardiovascular.

 

Inajá

Inajá

Originado do inajazeiro, este fruto é consumido in natura ou cozido, apresentando uma cor amarronzada e polpa pastosa e oleosa. Além de seu uso alimentar, suas sementes produzem óleo utilizado na indústria de cosméticos.

 

Ingá

Ingá

Com origem indígena, a palavra ingá faz referência à sua polpa aquosa. Com um sabor adocicado irresistível, o ingá, que varia em tamanho dependendo da espécie, é consumido in natura e é rico em sais minerais, contribuindo para o bom funcionamento do organismo.

 

Jambo

Jambo

Com uma safra aguardada ansiosamente na Amazônia, o jambo é reconhecido pelo cheiro inconfundível e sabor marcante. Com uma casca avermelhada, fina e uma polpa suculenta, é uma excelente fonte de vitaminas, fibras e sais minerais, além de ser utilizado na medicina natural para diversos fins.

 

Murici

Murici

Rico em gordura e energia, o muruci é amplamente consumido na Amazônia e no Nordeste do Brasil. Com um sabor intenso e ligeiramente azedo, é utilizado na fabricação de cerveja artesanal em algumas regiões, sendo valorizado não apenas pela alimentação, mas também pela sua presença na arborização de áreas públicas e no reflorestamento.

 

Pajurá

Pajurá

Com uma cor vibrante e um sabor delicioso, o pajurá destaca-se não apenas visualmente, mas também em valor nutricional. Sua polpa doce é nutritiva, enquanto suas sementes secas são utilizadas na medicina popular para tratar diarreias e disenterias.

 

Patauá

Patauá

Extraído de uma palmeira em zonas úmidas, o patauá possui um sabor amendoado e um óleo de alta qualidade nutritiva. Além de seu uso na indústria de cosméticos, é reconhecido na medicina natural por aliviar problemas respiratórios, tosse, bronquite e fortalecimento capilar.

 

Pepino do Mato

Pepino do Mato

Nativo da Amazônia, o pepino do mato, embora menos conhecido, é igualmente importante. Encontrado em regiões de terra firme, apresenta uma consistência dura e libera um látex leitoso quando cortado. Utilizado na culinária em saladas, cremes e doces.

 

Pupunha

Pupunha

Com grande valor econômico, a pupunha, parente do açaí e babaçu, produz frutos em tons avermelhados, amarelos ou esverdeados. Consumido cozido em água e sal, ou sozinho, é uma iguaria apreciada, e seus resíduos são utilizados na produção de ração animal.

 

Tucumã

Tucumã

Com uma cor alaranjada vibrante, o tucumã é consumido in natura na região amazônica. Com sabor adocicado e marcante, é uma fonte rica em nutrientes essenciais, incluindo carboidratos, fibras, potássio, cálcio e vitamina A, sendo também uma fonte abundante de ômega 3.

 

Uxi

Uxi

Com uma consistência peculiar e sabor inconfundível, o uxi é rico em fibras, vitaminas C e E, apresentando propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antivirais e vermífugas. Apesar de sua apreciação, a crescente escassez do uxi devido ao desmatamento em algumas regiões representa um desafio para sua produção, que é notavelmente demorada.

Explorar a riqueza desses frutos amazônicos é uma jornada fascinante, conectando-nos não apenas à exuberância da natureza, mas também à herança cultural e medicinal única dessa região extraordinária.

 

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Alex Sandro

Alex Sandro

Publicitário formado pela FURB, autor de Mega Interessante. blogueiro desde os 13 anos. Amante do cinema, geek e rock n' roll.

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